No fundo , bem lá no fundo do corpo , mora a alma*

Não gosto de dizer adeus nem de ver o fim de nada, tal como o teu fundo... Assustador, infinitamente profundo que parece mover uma constante inquietação como de quem sente que incomoda os outros. A culpa é minha, aceitei o que era possível enquanto sonhava com o impossível ...
Dizeram-me que a paixão é mesmo isto, nunca sabemos quando acaba ou se transforma em amor. Claro que eu sabia que a tua paixão era mesmo verídica, iria resistir á erosão do tempo, ao silencio da distancia, ao fundo dos dias, ao vazio da cama... É óbvio que não tinha este conhecimento pois encantas-te-me e não pude fluir para ter uma mente aberta. Estava cega, simplesmente tinha os olhos perdidos de amor vivo. Acredito que o principal problema é que estava demasiado dentro das situações e raramente tinha distância para ver as coisas com as cores originais. Aguentarei tudo , porque gostava mesmo de ti, esperei o tempo necessário , mesmo sabendo que podia ser só feliz um dia , um momento... Agora penso que não há nada que não possa fazer para não poder ficar contigo.
Não te julguei pela beleza do teu caminho olhando apenas para a tua porta, e foi isto que me fez acreditar que iria resultar... A partir do momento que te encostas-te á minha sombra gélida. Lentamente encostei o meu grave pensamento sobre os teus batuques monótonos e profundos, entendi que há quem te ouça muitas vezes, há quem te ouça raras vezes e quem te ouça uma única vez na vida. Era a tua alma a perfurar e a transformar o meu pensamento, tornando-o agudo e simples, num vai e vem de pulinhos contentes.

3 comentários:

Catarina disse...

Amor, está brutal *-* Jeitosa mén :b

Mafalda'Pereira disse...

obrigada meu bem, olha que tu Também escreves , ui ui Cuidadinho contigo @

Catarina disse...

Ohnn, nada mesmo comparado contigo «'3